segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu e o Deus do trovão

Eu e o Deus do trovão..



Apesar de ser uma herege a olhos iniciados (não li Marvel ou DC Comics nem acompanho as vicissitudes de seus personagens) costumo amar as versões cinematográficas das HQ, muito embora reserve particular predileção pelas histórias adaptadas, como Batman nas ultimas versões, dirigidas por Christopher Nolan. Também adorei Robert Downey jr como o irreverente Homem de Ferro,embora não possa falar sobre a fidelidade do filme à revista,por razões já informadas acima, o que me coloca em pé de igualdade com o diretor do filme, Kenneth Branagh..hehehe(mas o mito eslavo eu conhecia,ao menos..afff)
Por isso quando fui assistir ao último capítulo da história do "Iron Man” fiquei empolgada pra ver Thor .Pipocas compradas,ticket em punho,lá fui eu conferir a epopéia do filho de Odin.
Logo no início os ambientes virtuais me desanimaram,parecendo amadores e simplórios pra um filme de orçamento de 150 milhões de reais.Mesmo sabendo que se tratava de um Blockbuster,persisti na ideia de que Anthony Hopkins como o deus Odin seria suficiente para salvar o filme.Ledo engano.Os personagens são engessados,as cenas banais e nem mesmo a plástica perfeita do intérprete do deus do trovão serve para aplacar o marasmo.Mas enfim surge Natalie Portman,na pele da cientista Jane Foster e pensei:agora vai.Mas,talvez pelo cansaço do esforço de interpretação de Portman em Cisne Negro,o personagem não chega a empolgar,usando a velha fórmula Lois Lane-Mary Jane de interpretação feminina ao longo de toda a história.Penso que até aos amantes das HQs tudo isso deve não ter parecido motivo suficiente para atravessar a velha estrada do arco-íris, ponte entre a Terra e o Reino De Thor.Ao longo do filme o dono do martelo mais famoso do mundo vai se desdobrar para cativar a platéia,na composição do guerreiro arrogante e inconsequente q se revela um homem sensível e responsável..Esforços em vão.Thor vale apenas o preço das guloseimas e refrigerantes e o indefectível ambiente escurecido do cinema.É entretenimento sim,mas de fraco alcance e de modo que nem o poder de Odin salvaria.Aos que ainda irão ver,sugiro escolher cinemas onde a qualidade da pipoca garanta a diversão,salvando o programa.

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