segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A vitoria de Dilma e as novas vozes do país

Bartolomeu Campos Queiroz, nos 30 anos da ONG tear proferira que a educação se processa no exercício do reconhecimento do outro enquanto universo infinito, ser desconhecido com o qual nos confrontamos no exercício diário da convivência. De fato,educar é estabelecer uma ponte,uma possibilidade de diálogo com outro emaranhado de simbolismos e representações de mundo...Crianças e adultos,jovens e idosos,cabe a todos dar o primeiro passo na aventura de abrir as portas ao novo,deixando de lado velhos preconceitos e crenças que não levam mais a lugar algum..Estamos na era da informação e é preciso que entendamos que, mais importante do que o incontrolável fluxo de dados com os quais somos confrontados todos os dias,é fomentar o constante dialogar com nossos semelhantes,iguais que somos frente a essa patente revolução.De todas as partes surgem novas vozes,livres dos moldes tradicionais,reforçando o barulho intenso na seara social,não pela força do discurso único mas pela diversidade de seus tons e ritmos,onde cada um encontra seu espaço e sua forma de fazer-se ouvir..A eleição de Dilma é a vitória dessas múltiplas vozes,da constante e interminável tarefa de trazer à luz os fatos,quando a grande mídia perdeu o tempo e a voz,reforçando a ausência de argumentos dos grandes conglomerados de comunicação.A quem interessa que voltemos ao estágio anterior de desenvolvimento,no "rame-rame" do colonialismo cultural,desse povo que pedia licença para adentrar na sala dos grandes senhores,chapéu na mão e olhos baixos, sem voz e com medo de errar?Esse país que se afirma hoje, na eleição da candidata do PT, grita ao mundo que não quer mais moldar-se aos padrões externos, quer estabelecer suas próprias regras, andar por seu próprio passo. As redes sociais e a democratização do acesso a internet têm grande responsabilidade nisso,na tarefar de difundir a cidadania que antes nos chegava apenas quando e da forma que os jornalões nos impingiam.Nunca antes na história desse país um candidato foi execrado em rede nacional,sua máscara posta ao chão pelo povo que o elegeu...E sem que as grandes emissoras possam interceder, contando lendas em contrario

...INDIO DA COSTA vice do Serra Quase apanha na Comunidade da Rocinha e Foge


... A comunicação não precisa mais de gatekepeers,fiscais de conteúdo de acordo com os critérios economico-editoriais...Faz-se direta,sem curvas,dos dois lados da linha,onde emissor e receptor se revezam na construção de um discurso colaborativo ..-Cabe a cada um de nos,profissionais de mídia ou não,garantir que esse meio jamais volte a ser interrompido,no dia a dia de nossas atividades e no exercício de nossa cidadania,agora,coletiva e dialógica

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